A Mãe - por Drumond de Andrade

O Inques-tionável papel do Pai...

por Lélia Cristina Bueno de Melo

A SACRAMENTALIDADE do papel do pai é tão inques-tionável na formação dos filhos, que sua ausência ou minimização, deixam marcas irreversíveis nos mesmos.

Associando níveis crescentes de divórcios e nascimentos fora do casamento, com o aumento de distúrbios psico-sociais, é que governos, líderes religiosos e profissionais da educação, estão convocando os homens a assumir maior responsabilidade na educação dos filhos, enfatizando que está na hora do pai voltar para casa. Portanto, não um pai de final de semana, não um vice-mãe ou um baby siter, nada de neutralidade, mas o progenitor forte, o repre-sentante da lei moral, a segurança afetiva, a autoridade, o porto seguro da mulher e dos filhos.

A sustentabilidade que o pai confere ao lar, nenhum prestígio na vida pública pode compensar. Sua missão na família é definido-ra, e recuperar o seu posto, uma exigência crucial.

Ainda que o mundo profissio-nal o solicite, a família é o seu aporte primeiro, e é lá que ele deve ser o que ninguém mais pode, pois, por legitimidade, o trono é seu.

Nem todo pai serve. Impres-cindível, é o pai afetivamente pre

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sente, moralmente comprometido e que ama a mãe dos seus filhos.

São os pais, diferentemente das mães, que dão mais segurança às crian-ças, eles são mais lúdicos, têm brincadeiras mais criativas, tocam mais fisicamente, o que ajuda as crianças a lidar com suas emoções, a perder o medo e ter mais ousadia.

"O pai – dê espaço para ele", foi a manchete de uma revista brasileira em que se destaca a interferência excessiva da mãe na relação do pai com os filhos. É fundamental que haja um relacionamento íntimo e real, de profundo interesse e e-fetiva participação do pai na vida dos filhos, mesmo nos eventos mais triviais.

Em um século tão desmasculinizado, numa sociedade tão sem pai (40% dos lares brasileiros são de mães e filhos) sabemos que muitos exercem, não somente dissimulam, uma paternidade real, marcadamente envolvida com a causa dos filhos e ativos na sua missão.

Polaino-Lorente, catedrático de Psicopatologia, refere-se às modifica-ções que há de fazer o homem, desfazendo-se dos rígidos e equivocados estereótipos que a sociedade impôs à afetividade masculina, para atuar de forma sadia na educa-ção emocional dos filhos.

Nunca termina a capacidade de se melhorar como pai, afinal, cada filho que nasce é tão irrepetível!... Não é preciso posar de infalível, pelo contrário, suas lutas e suas fragilidades são oportunidades de ouro para ensinar e, se for preciso, pedir perdão e recomeçar, sem medo de ferir a autoridade, porque a respeitabilidade se situa na sinceridade.

Pais são homens, nem por isso lhes cabe um afeto inexpressivo, portan-to, compatibilizar razão e disciplina, com ternura e diálogo, é a grande sacada.

Senhores pais, vale a pena ser herói na intimidade e ganhar medalhas dos filhos, afinal, não basta ter filhos, tem que ser pai; além do mais, os filhos re-conhecem a paternidade de Deus, olhando a paternidade do seu pai.

A Mãe de toda a Graça é o Pai!

A dificuldade de se criar um filho sozinho, é algo muito complicado, a gente tem que se multiplicar, sendo pai e mãe... já postei aqui uma vez toda essa minha dificuldade de uma hora ser pãe e outra ser mai...
E que difícil sermos pais  e pensarmos como homens. Nos duplicarmos na hora de arrumar o filho pra sair de instruir pra vida em todos os sentidos, de aconselhar, não termos aquela voz que nos acalma, tranquiliza e diz : Pacincia amor, ela não entendeu... ^

Gostaria de ser mais graciosa! Quero que ela seja livre, amando ser ela mesma, estudando por que gosta e por que precisa, mas nunca, nunca pra ser aprovada por mim, ou por que tenha que me agradar!

Mas vejo que tenho falhado muito nisso, na tentativa de acertar, as vezes percebo que a sufoco seja com o meu amor (apesar de saber que amor não sufoca) ou com meu egoísmo, com o exagero de zelo, de cuidado.

Na solidão fiquei um pouco mais rigida, isso dói minha alma, não gostaria de ser assim!


Com esses três anos de ausência, como minha alma está mais em paz, tenho visto os pontos que apertei  e tenho TENTADO afrouxar!

Quando a vejo jogada no chão com outras crianças e a vejo voltando a ser minha bebe, a criança que o Pai a chamou pra ser, alegra por demais meu coração, e eu tenho que me segurar pra não mandá-la levantar e se comportar! #afff

Meus olhos têem ficado mais leve, mais agraciado, por que eu tenho lutado pra isso? Não! Mas por que tenho conhecido um Pai que é todo cheio da Graça! seu coração me olha com essa graça, e eu tenho tentado olhar pra Giovanna com a mesma graça, sem exigir dela nada!

Quero minha filha educada, mas não reprimida!
Quero minha filha livre, mas não permissiva!
Quero minha filha alegre, mas não vulgar!
Quero minha filha disposta a estudar, mas não neurótica!
Quero minha filha caprichosa, mas não cheio de manias de limpeza!
Quero minha filha saudavel, cheio de vida!

Porem queridos não sei se  os filhos são uma grande pagina em branco, ou se são uma pagina com alguns mecanismo que precisamos apertar os botõezinhos corretos para que apareçam aquilo que já está projetados neles.

Porém sei de uma coisa:  EM ALGUM MOMENTO: EU VOU FALHAR! Mas eu sei que naquilo que eu falhar o Pai estará presente para me acudir, me dará graça pra contornar a situação! Quando eu falhar como mãe, Ele será a MÃE que Giovanna precisará! Quando eu falhar como Pai, pq eu não sou homem, ELE estará lá pra ela! Quando for muita severa, ELE estará lá com toda sua GRAÇA, por que o PAI É A MÃE DE TODA A GRAÇA!!

Nessa Paz descanso meu coração!! Que você possa nELE também descansar o SEU!!

Shallom!!!

Ele Eu e Seu Balanço

O Balanço!! 

Quando tudo aperta ao meu redor 

Angustia acelera minha ansiedade 

E o meu olhar se enegrece pela dor 

Ele vem ao meu encontro 

Me chama para os seu braços

Venha a mim quando estiver cansada 

Ele me traz pro seu pasto 

E refrigera minha alma 

Toma me pelas mãos 

E andamos juntos pelo campo de trigo 

pisamos juntos orvalho da manhã 

tocamos suavemente o solo sagrado da vida 

e nos dispomos a juntos por ela caminhar. 

Quando sinto me abandonada 

Triste e atordoada 

Ele vem ao meu encontro 

mostra me a direção 

Sua vara e Seu cajado me consolam 

Toma me pela mão 

Assenta-me no seu balanço 

Conta me suas historias 

Mostra-me seu amor

E se mesmo nesse Balanço a guerra contra mim se levantar 

NEle eu confiarei 

A minha Alegria é o Senhor 

E que conheceu a minha alma 

e não me desprezou

NEle espero e sei que não falharas 

E em Ti eu posso vencer 

A tristeza 

A dor 

o Cansaço 

Por que me poes 

em seu balanço! 

(DiLuzPockrandt)