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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Diga-me teus horários e direi quem és...


O paizinho da Gi sempre foi uma pessoa mega disciplinada, organizada  e metódica até o ultimo fio de cabelo, eu? Bem, eu, bem... como direi, o contrário disso tudo! Talvez por isso a gente deu certo enquanto vivemos juntos. A Gi quase não conviveu com essa maneira de ser de seu pai, vamos dizer, mas ela é tudo isso, só que de uma forma mega equilibrada.

Ela no dia dos pais ficou um pouco mexida, claro, impossível não ficar, me pediu algo que pra mim hoje é impossivel realizar pra ela. Aliás eu  não sei por que ela me pediu tal coisa! Uma vez que não temos relação com certos tipos de lugares, mas talvez seja a história de um livro de psicologia para crianças elaborarem seus sentimentos  que li com elas esses dias... mas enfim, então construi pra ela um caderno onde ela coloca todas as cartinhas direcionadas pro Papai. Oque me chamou atenção foi com que capricho e organização e zelo, ela mantém esse caderno, e  é algo que me comove...

Os materias da escola são sempre tratados com carinho e respeito, são limpos e mantidos as capas desde o começo do ano!

Mas tenho aprendido que permitir que as crianças sejam quem são e não dar tanta importância a certos acontecimentos ou coisas, faz com que elas cresçam com mais equilibrio sem peso, por que as coisas tem exatamente a importância que damos a elas...

A Gi simplesmente odeia chegar atrasada na escola, Deus a livre de chegar e o pessoal já ter ido pra sala, rsrs igualzinho o Julio, também não deixa seus brinquedos jogados ou desorganizados, raramente deixa roupas espalhadas no chão, e quando faz eu digo é meu lado desorganizado gritando pra mim. hahhaha, se eu me envergonho de ser assim? Não, de forma alguma, sou o que sou pela graça de Deus, não carrego comigo nenhuma culpa por ser quem e o que sou, ponto!

Ela não se sente confortável sendo o centro das atenções das pessoas, muito parecida com o pai dela tambem...

Apenas comento aqui por que é algo que nela acontece tão naturalmente, que me deixa fascinada a nossa relação com gens de pessoas e antepassados nossos que nem sequer conhecemos ou soubemos da existência deles, inclusive na área comportamental.



Shallom!!! Que o Pai nos ajude a nos aceitarmos do jeito que somos!

Um comentário:

  1. Oi sua linda sumida!

    lendo vc falar da Gi me emocionei, eu era assim com meu pai, mas infelizmente a vida nos separou em " vida".

    Hoje não tenho um bom relacionamento c/ ele, pois desde q ele saiu de casa e se separou da minha mãe, ele resolveu se separar da filhota aqui também, mas sempre o tenho em minhas orações.

    E qdo chega o dia dos Pais, só Deus sabe o q eu sinto, as más recordações de brigas, discursções ainda são muito recentes e só Deus e o tempo p/ apagar as cicatrizes.

    Bjs sua linda. Crix*

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